segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A vila das casas rosas



todas as caravelas construídas 
por meu amor,
se lançam ao mar,
ao molho, ao sumo, ao suco;
numas delas, em todas elas,
coloco o bojo, o corpo,
as palmas, o peito,
as pontas dos cabelos,
a vila das casas rosas

todas as rodas trazidas pelo hortelã,
pelas nevoentas palavras,
pelas carnes de teus seios
se partem no olho da primeira
e da última onda

    ( edu planchêz )

Nenhum comentário:

Postar um comentário