O poeta Virgilio
O rio gelado corre por baixo da cama,
Fiódor Dostoiévski rema nesse rio,
por baixo do gelo,
por dentro do implacável inverno
em que me encontro
Mas sei, que a alguns metros à frente,
há bem vivo um vulcão,
correntes águas termais,
seres celestes
vindos das dez direções
do universo, o poeta Virgilio,
pássaros azuis-doirados,
o fim do túneo
(edu planchêz)
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