terça-feira, 8 de outubro de 2013
SUTRA DAS MARGARIDAS
Aqui na minha Amazônia particular,
no centro do rio, eu e Thiago de Melo,
eu e os aguapés
Você vindo nas correntes do norte,
nas do correntes do sul
da nossa ponte mental...
toda a força do mar
e da grande floresta irradiando
em nossos corpos,
nossas auras
que são arco-íris fabulosos,
profundamente admirados
pelos canoros pássaros
que nos seguem, nos dão sinais,
nos avisam quando as feras chegam,
quando há corredeiras,
areias movediças, serpentes...
No centro da dor, da chave mágica,
do grande continente da alma em flor
que me torna Willian Blake,
o ancião sábio
que edifica o reino unido
de nossos dias
e dos dias vindouros
Eriberto Leão me ouve,
ouve o chamado das águias
e dos peixes de prata lavrada
Irmão, estamos nesse reino,
nessa reserva especial,
nesse campo de sonhos
e buscas,
na casca na árvore,
nos cipós que se unem
para mover em nós as margaridas
plantadas nas crostas dos livros
por Gustavo Terra
que por essa hora dorme
em São José dos Campos
junto aos seus
( edu planchêz )
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